sexta-feira, 1 de abril de 2011

Não, Não assino, Não subscrevo



‎"enquanto pra salvar-se a inconomia
os empresários (ai que lindo termo,
com tudo o que de teatro nele soa)
irão voltar testas de ferro do
capitalismo que se usou de Portugal
...para mão-de-obra barata dentro ou fora."

‎"E todos eram povo e em nome del' falavam,
ou escreviam intragáveis prosas
em que o calão barato e as ideias caras
se misturavam sem clareza alguma
(no fim de contas estilo Estado Novo
...apenas traduzido num calão de insulto
ao gosto e à inteligência dos ouvintes-povo)."

"Revolução havia que fazer.
Conquistas há que não pode deixar-se
que se dissolvam no ar tecnocrata
do oportunismo à espreita de eleições."

"E vamos ao que importa: refazer
um Portugal possível em que o povo
realmente mande sem que o só manejem,
e sem que a escravidão volte à socapa
entre a delícia de pagar uma hipoteca
da casa nunca nossa e o prazer
de ter um frigorífico e automóveis dois.
Ah, povo, povo, quanto te enganaram
sonhando os sonhos que desaprenderas!"




http://www.youtube.com/watch?v=mfvnbow9npc&feature=player_embedded#at=42

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