sábado, 30 de outubro de 2010

Seu Jorge



A lua inteira agora é um manto negro,
O fim das vozes no meu rádio,
São quatro ciclos no escuro deserto do céu.
Quero um machado pra quebrar o gelo,
Quero acordar do sonho agora mesmo,
Quero uma chance de tentar viver sem dor.

Sempre estar lá e ver ele voltar,

Não era mais o mesmo mais estava em seu lugar,

Sempre estar lá e ver ele voltar,

O tolo teme a noite, como a noite vai temer o fogo,
Vou chorar sem medo, vou lembrar do tempo,
de onde eu via o mundo azul.

A tragetória escapa o risco nu,

As nuvens queimam o céu, nariz azul,

Desculpa estranho eu voltei mais puro do céu,
Na lua o lado escuro é sempre igual,

No espaço a solidão é tão normal,

Desculpa estranha eu voltei mais puro do céu.

Sempre estar lá e ver ele voltar,

Não era mais o mesmo mais estava em seu lugar,

Sempre estar lá e ver ele voltar,

O tolo teme a noite, como a noite vai temer o fogo,
Vou chorar sem medo, vou lembrar do tempo,
de onde eu via o mundo azul.

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