sexta-feira, 24 de junho de 2011

Grandes Portugueses - Fernando Pessoa (Parte 1)

Grandes Portugueses - Fernando Pessoa (Parte 2)

Grandes Portugueses - Fernando Pessoa (Parte 3)

Grandes Portugueses - Fernando Pessoa (Parte 4)

Grandes Portugueses - Fernando Pessoa (Parte 5)



É considerado, a par de Camões, o maior poeta da língua portuguesa. Deixa uma obra única, pela sua duração, originalidade e universalidade. Perito nas subtilezas da escrita, escreve com lucidez inabalável. Fernando Pessoa cria o seu próprio mundo. Um espírito rico e paradoxal não se podia resumir a uma só personalidade. Com a criação dos heterónimos, o poeta gera, em torno de si, um mistério que perpetua o seu nome infinitamente. "Imortal", resume Pinto da Costa, professor catedrático de Medicina Legal.

Fernando Pessoa usava de forma exímia as palavras - sabia, melhor do que ninguém, que as palavras são etiquetas que se colam às coisas. É marcante a sua curiosidade por tudo o que ultrapassava os limites humanos. Figura cimeira da literatura portuguesa e da poesia europeia do século XX, Fernando Pessoa dedicou a sua vida a criar e divulgar a língua materna. Nas próprias palavras do poeta "a minha pátria é a língua portuguesa". Com uma visão simultaneamente múltipla e unitária da vida, cativou o mundo com a sua escrita, misticismo e esoterismo. "É o escritor que consegue dar à poesia portuguesa, no século XX, o lugar de predominância e prevalência", constata António Mega Ferreira, gestor e presidente da Fundação Centro Cultural de Belém. Uma figura universal.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Festa da Vida - Carlos Mendes



1972
Carlos Mendes : A festa da vida
Música: José Calvário
Letra: José Niza


Que venha o sol o vinho e as flores
Marés, canções de todas as cores
Guerras esquecidas por amores;

Que venham já trazendo abraços
Vistam sorrisos de palhaços
Esqueçam tristezas e cansaços;

Que tragam todos os festejos
E ninguém se esqueça de beijos
Que tragam pendas de alegria
E a festa dure até ser dia;

Que não se privem nas despesas
Afastem todas as tristezas
Pão vinho e rosas sobre as mesas;
Que tragam cobertores ou mantas
E o vinho escorra p'las gargantas
E a festa dure até às tantas;

Que venham todos de vontade
Sem se lembrarem de saudade
Venham os novos e os velhos
Mas que nenhum me dê conselhos!

Que venham todos de vontade
Sem se lembrarem de saudade
Venham os novos e os velhos
Mas que nenhum me dê conselhos

Festival RTP 1968 - Carlos Mendes - Verão

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Luzinha - Sara Tavares



Olha, olha esta luzinha a teu lado a brilhar
Assim nunca está escuro nem ficas sozinha
Que luzinha tão lindinha acompanha a menina
Olha, olha esta luzinha a teu lado a brilhar
Assim nunca está escuro e nem ficas sozinha
Ao bébé chamaste Zé e ao ursinho Antoninho
Antes que chegue o soninho
O que é que lhe vamos chamar?

Olha, olha esta luzinha...

Teu lado a brilhar... nem ficas sozinha...acompanha a menina...

Olha, olha esta luzinha a teu lado a brilhar (teu lado a brilhar)
Assim nunca está escuro nem ficas sozinha (nem ficas sozinha)
Que luzinha tão lindinha acompanha a menina (acompanha a menina)
Olha, olha esta luzinha a teu lado a brilhar (teu lado a brilhar)
Queria ter lar (ai que nome)
Que nome lhe vamos dar
Era tão bom ter um nome
Que nome lhe vamos dar?
Antes que chegue o soninho
O que é que lhe vamos chamar?

Olha, olha esta luzinha...
Olha, olha esta luzinha...
Olha, olha esta luzinha...
Olha, olha esta luzinha...

Luzinha....

Rainhas Portuguesas

http://www.portugalprotocolo.com/BIO_ESFERA.php


http://www.youtube.com/junipvideos


http://www.baeblemusic.com/concertvideo/The-Knitting-Factory/Junip.html


http://www.youtube.com/junipvideos


encurtar urls
http://www.sitemeu.net/

Fay Claassen - Sing official trailer





http://www.fayclaassen.nl/

via
http://mercadoengenheirosilva.blogspot.com/

O Sorriso - Eugenio de Andrade

Lecon Allegro Vivace (Georg Friedrich Händel)



http://www.youtube.com/watch?v=YzpEw2NSotQ&NR=1&feature=fvwp

Amadou & Mariam - Senegal Fast Food (HD)



Official Music Video of Amadou & Mariam "Senegal Fast Food", produced by Manu Chao & from their album "Dimanche à Bamako", available here:

http://bit.ly/iTunes-AM-DimancheBamako

quarta-feira, 15 de junho de 2011

?

PAULO PORTAS MINISTRO? - Artigo de Pedro Pezarat Correia, publicado hoje no Diário de Notícias
PAULO PORTAS MINISTRO? Ana Gomes provocou uma tempestade mediática com as suas declarações sobre Paulo Portas. Considero muito Ana Gomes, uma mulher de causas, frontal, corajosa, diplomata com muito relevantes serviços prestados a Portugal e à Humanidad...e. Confesso que me escapa alguma da sua argumentação contra Paulo Portas e não alcanço a invocação do exemplo de Strauss-Kahn. Mas estou com ela na sua conclusão: Paulo Portas não deve ser ministro na República Portuguesa. Partilho inteiramente a conclusão ainda que através de diferentes premissas. Paulo Portas, enquanto ministro da Defesa Nacional de anterior governo, mentiu deliberadamente aos portugueses sobre a existência de armas de destruição maciça no Iraque, que serviram de pretexto para a guerra de agressão anglo-americana desencadeada em 2003. Sublinho o deliberadamente porque, não há muito tempo, num frente-a-frente televisivo, salvo erro na SIC-Notícias, a deputada do CDS Teresa Caeiro mostrou-se muito ofendida por Alfredo Barroso se ter referido a este caso exactamente nesses termos. A verdade é que Paulo Portas, regressado de uma visita de Estado aos EUA, declarou à comunicação social que “vira provas insofismáveis da existência de armas de destruição maciça no Iraque” (cito de cor mas as palavras foram muito aproximadamente estas). Ele não afirmou que lhe tinham dito que essas provas existiam. Não. Garantiu que vira as provas. Ora, como as armas não existiam logo as provas também não, Portas mentiu deliberadamente. E mentiu com dolo, visto que a mentira visava justificar o envolvimento de Portugal naquela guerra perversa e que se traduziu num desastre estratégico. A tese de que afinal Portas foi enganado não colhe. É a segunda mentira. Portas não foi enganado, enganou. Um político que usa assim, fraudulentamente, o seu cargo de Estado, não deve voltar a ser ministro. Mas já não é a primeira vez que esgrimo argumentos pelo seu impedimento para funções ministeriais. Em 12 de Abril de 2002 publiquei um artigo no Diário de Notícias em que denunciava o insulto de Paulo Portas à Instituição Militar, quando classificou a morte em combate de Jonas Savimbi como um “assassinato”. Note-se que a UNITA assumiu claramente – e como tal fazendo o elogio do seu líder –, a sua morte em combate. Portas viria pouco depois dessas declarações a ser nomeado ministro e, por isso, escrevi naquele texto: «O que se estranha, porque é grave, é que o autor de tal disparate tenha sido, posteriormente, nomeado ministro da Defesa Nacional, que tutela as Forças Armadas. Para o actual ministro da Defesa Nacional, baixas em combate, de elementos combatentes, particularmente de chefes destacados, fardados e militarmente enquadrados, num cenário e teatro de guerra, em confronto com militares inimigos, também fardados e enquadrados, constituem assassinatos. Os militares portugueses sabem que, hoje, se forem enviados para cenários de guerra […] onde eventualmente se empenhem em acções que provoquem baixas, podem vir a ser considerados, pelo ministro de que dependem, como tendo participado em assassinatos. Os militares portugueses sabem que hoje, o ministro da tutela, considera as Forças Armadas uma instituição de assassinos potenciais». Mantenho integralmente o que então escrevi. Um homem que, com tanta leviandade, mente e aborda assuntos fundamentais de Estado, carece de dimensão ética para ser ministro da República. Lamentavelmente já o foi uma vez. Se voltar a sê-lo, como cidadão sentir-me-ei ofendido. Como militar participante no 25 de Abril, acto fundador do regime democrático vigente, sentir-me-ei traído. 06 de Junho de 2011 PEDRO DE PEZARAT CORREIA

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Evidências

armas bacterianas...os assassinos dos laboratórios. Mau demais para acreditar !por Maria Viana a Sábado, 11 de Junho de 2011 às 15:21
Cada um ajuizará segundo a sua consciência e sapiência…

Mas que esses “Iluminatti” e quejandos andam para aí a fazer as deles… lá isso andam!!


E. Coli na Europa:



Evidências Genéticas Mostram que a Super-Bactéria Foi Criada em Laboratório



Fonte: http://www.anovaordemmundial.com/






(NaturalNews) Enquanto deitam a culpa de um lado para o outro na Europa, onde uma cepa super resistente da bactéria Escherichia Coli (e. coli) está deixando as pessoas doentes e a encher os hospitais na Alemanha, quase ninguém está a falar sobre como a E. coli poderia magicamente ter se tornado resistente a oito diferentes classes de antibióticos e de repente começado a aparecer no fornecimento de alimentos.



Esta variação particular de E.coli é parte da cepa O104 e esta cepa quase nunca é resistente a antibióticos. Para que elas possam adquirir esta resistência, elas devem ser repetidamente expostas a antibióticos a fim de exercer uma "pressão de mutação", que as leva direção à imunidade completa contra os antibióticos.



Então, se está curioso em saber as origens de tal cepa, você poderia basicamente fazer uma engenharia reversa do código genético da E. coli e determinar, com bastante precisão, a que antibióticos foi exposta durante o seu desenvolvimento. Este trabalho já foi feito (leia mais abaixo), e quando se analisa a descodificação genética desta linhagem O104 que agora ameaça os consumidores de alimentos em toda a Europa, um retrato fascinante emerge de como ela pode ter sido criada.



O Código Genético Revela a História


Quando os cientistas no Instituto Robert Koch da Alemanha descodificaram a composição genética da linhagem O104, eles descobriram que ela é resistente a todas as seguintes classes e combinações de antibióticos:



• Penicilinas



• Tetraciclina



• Ácido nalidíxico



• Cotrimoxazol



• Cefalosporina



• Amoxicilina / ácido clavulânico



• Piperacilina-Sulbactam sódico



• Piperacilina-tazobactam



Além disso, esta linhagem O104 possui uma capacidade de produzir enzimas especiais que lhe dão o que poderia ser chamado de "super poderes bacterianos", conhecida tecnicamente como ESBLs:



"Beta-lactamases de Espectro Estendido (ESBLs) são enzimas que podem ser produzidas por bactérias tornando-as resistentes às cefalosporinas, como por exemplo: cefuroxima , cefotaxima e ceftazidima - que são os antibióticos mais utilizados em muitos hospitais", explica a Agência de Proteção à Saúde do Reino Unido.



Ainda além disso, esta linhagem O104 possui dois genes, – TEM-1 e o CTX‑M-15 – que "têm feito os médicos tremerem desde a década de 1990", reportou o jornal londrino The Guardian.



E por que é que elas fazem os médicos estremecerem? É porque elas são tão mortais que muitas das pessoas infectadas com estas bactérias são vítimas de falha dos órgãos críticos e simplesmente morrem.


Criando uma Super-bactéria Mortal



Então como exatamente que uma bactéria aparece do nada, que é resistente a mais de uma dúzia de antibióticos em oito diferentes classes de medicamentos e ainda apresenta duas mutações de genes letais, além de capacidades da enzima ESBL?



Há realmente apenas uma maneira de isso acontecer: você precisa expor essa cepa de E. coli a todas as oito classes de antibióticos. Normalmente, isso não é feito ao mesmo tempo, é claro: primeiro precisa expô-la à penicilina e encontrar as colónias de sobreviventes que são resistentes à penicilina. Então pega nessas colónias sobreviventes e as expôe à tetraciclina. As colónias sobreviventes são resistentes à penicilina e tetraciclina. Em seguida, as expõe a um medicamento à base de sulfa e recolhe as colónias sobreviventes, e assim por diante. É um processo de seleção genética feita em laboratório, com um resultado desejado bem específico. Trata-se essencialmente como algumas armas biológicas são projetadas pelo Exército dos EUA no seu laboratório em Ft. Detrick, Maryland.



Embora o processo seja mais complicado do que isto, a conclusão é que a criação de uma cepa de E. coli que seja resistente a oito tipos de antibióticos requer repetidas e consistentes exposições a esses antibióticos. É praticamente impossível imaginar como isso poderia acontecer de forma espontânea no mundo natural. Por exemplo, se esta bactéria teve origem nos alimentos (como nos disseram), então onde é que ela adquiriu toda esta resistência aos antibióticos dado o fato que os antibióticos não são utilizados em vegetais?



Ao considerar a evidência genética que agora nos confronta, é difícil imaginar como isso poderia acontecer naturalmente. Embora a resistência a um antibiótico seja comum, a criação de uma cepa da E. coli que seja resistente a oito diferentes classes de antibióticos em conjunto simplesmente desafia as leis de permutação e combinação genética na natureza. Simplificando, esta cepa de super-bactéria E. coli não poderia ter sido criada na natureza. O que nos deixa com apenas uma explicação de onde ela realmente veio: de um laboratório.




Tríade Hegeliana: Problema, Reação, Solução



As evidências apontam agora que esta cepa mortal da E.coli foi projetada em laboratório, e em seguida, foi libertada no abastecimento de alimentos ou de alguma forma escapou de um laboratório e entrou na cadeia alimentar inadvertidamente.



Se você não concordar com essa conclusão, então você é forçado a concluir que esta super-bactéria octobióticas (imune a oito classes de antibióticos) se desenvolveu de forma aleatória por si só... e esta conclusão é muito mais assustadora do que a explicação da "bio-engenharia" porque significa que super-bactérias octobióticas podem simplesmente aparecer em qualquer lugar a qualquer momento, sem justa causa. E esta seria com certeza uma teoria mirabolante.



Minha conclusão realmente faz mais sentido: Esta cepa de E. coli foi quase certamente criada em laboratório, e em seguida libertada no fornecimento de alimentos com uma finalidade específica. E qual seria o seu propósito?



É a velha tríade novamente sendo utilizada aqui: problema, reação e solução, conhecida também como “dialética hegeliana”: Primeiro causam um problema (a cepa mortal da bactéria E. coli no fornecimento de alimentos). Então, aguardam a reação do público (enorme clamor pois a população está aterrorizada pela E.coli). Em resposta a isso, decretam a sua solução desejada (o controle total sobre o abastecimento global de alimentos e interdição de brotos crus, leite cru e vegetais crus).



É disso que se trata, é claro.



A FDA baseou-se no mesmo fenómeno nos EUA, ao empurrar para o seu recente "Acto de Modernização da Segurança Alimentar", que basicamente criminaliza as pequenas fazendas orgânicas familiares ao menos que elas lambam as botas dos reguladores da FDA. A FDA foi capaz de esmagar a liberdade de agricultura nos EUA, utilizando-se do medo generalizado que seguiu os surtos de E.coli no abastecimento de alimentos dos EUA. Quando as pessoas têm medo, lembre-se, não é difícil fazê-las concordar com quase qualquer tipo de tirania regulamentar. E fazer as pessoas ficarem com medo de sua comida é uma questão simples... basta o governo enviar algumas notas pelo seu gabinete de imprensa por e-mail à mídia corporativa afiliada.







Primeiro Proíbem a Medicina Natural e Depois Atacam o Abastecimento de Alimentos



Agora, lembre-se: tudo isso está acontecendo na esteira da proibição de ervas medicinais e suplementos nutricionais na União Europeia – a proibição que descaradamente criminaliza terapias nutricionais que ajudam a manter as pessoas saudáveis e livres de doenças.



Agora que todas estas ervas e suplementos estão proibidos, o próximo passo é fazer com que as pessoas fiquem também com medo de vegetais frescos. Isso porque os vegetais frescos são medicinais, e enquanto o público tiver direito a comprar vegetais frescos, poderão sempre evitar doenças.



Mas se você pode fazer as pessoas terem medo de vegetais frescos, ou até mesmo proibi-los totalmente, então você pode forçar a população inteira a uma dieta de alimentos mortos e processados, que promovem doenças degenerativas e impulsionam os lucros das poderosas companhias farmacêuticas.



Verá que é tudo parte da mesma agenda: manter as pessoas doentes, negar-lhes acesso às ervas medicinais e suplementos, e em seguida, lucrar em cima do seu sofrimento nas mãos dos cartéis de drogas globais.



É claro que os transgénicos também desempenham um papel semelhante nesta história inteira: Eles são projetados para contaminar o abastecimento de alimentos com o código genético que causa infertilidade generalizada entre os seres humanos. E aqueles que são de alguma forma capazes de se reproduzir após a exposição aos transgénicos continuam a sofrer de doenças degenerativas que enriquece as empresas farmacêuticas durante os "tratamentos".



Lembra-se qual foi recentemente o país alvo da E.coli? A Espanha.



Por que a Espanha? Você deve se lembrar que os cabos que vazaram do Wikileaks revelaram que a Espanha resistiu à introdução de transgénicos no seu sistema agrícola, mesmo quando o governo dos EUA veladamente ameaçou com retaliação política por sua resistência. Esta falsa culpa da Espanha pelas mortes causadas pelo E.coli é provavelmente a retaliação pela falta de vontade da Espanha de entrar no "comboio" dos transgénicos.



Essa é a verdadeira história por trás da devastação económica dos agricultores de vegetais da Espanha. É um dos sub-roteiros que estão sendo seguidos paralelamente a este esquema da super-bactéria “escherichia coli”.



Alimentos como Armas de Guerra - Criados pela Indústria Farmacêutica?



Aliás, os culpados mais prováveis de terem criado esta cepa de E. coli são os grandes laboratórios farmacêuticos. Quem mais tem acesso a todos os antibióticos e os equipamentos necessários para gerir as mutações provocadas potencialmente a milhares de colónias de E.coli? As companhias farmacêuticas estão numa posição única para tanto executar esta tarefa quanto também lucrar com isso. Em outras palavras, eles têm os meios e as motivações para executar tais ações.



Além das empresas de remédios, talvez apenas os reguladores de doenças infecciosas têm este tipo de capacidade laboratorial. O CDC, por exemplo, provavelmente conseguiria fazer isto se eles realmente quisessem.



A prova de que alguém criou esta cepa de E. coli através de bio-engenharia está escrita no ADN da bactéria. Isto é evidência forense, e o que isto revela não pode ser negado. Esta cepa foi submetida a repetida e prolongada exposição a oito diferentes classes de antibióticos, e depois de alguma forma conseguiram fazer com que ela aparecesse no abastecimento de alimentos.



Como você consegue fazer isto se não for através de um planeamento bem feito realizado por cientistas desonestos? Não existe tal coisa como "mutação espontânea" para uma cepa que é resistente às 8 mais potentes classes de antibióticos que são vendidos pela indústria farmacêutica nos dias de hoje. Tais mutações têm que ser deliberadas.



Mais uma vez, se você não concordar com essa conclusão, então o que está aceitando é que isto não foi feito deliberadamente... aconteceu acidentalmente! E neste caso, então eu digo que é ainda mais assustador! Porque isso significa que a contaminação por antibióticos do nosso mundo agora está em um nível tão extremo de exagero que uma cepa de E. coli na natureza pode ser saturada com oito diferentes classes de antibióticos ao ponto em que se transforma naturalmente em uma super-bactéria mortal.



Se as pessoas acreditam nisto, então isso é uma teoria mais assustadora do que a explicação da bio-engenharia!



Uma Nova Era Começou: Armas Biológicas na sua Comida



Mas em ambos os casos, não importa o que acredita, a verdade simples é que o mundo está enfrentando uma nova era global de novas estirpes de bactérias que não podem ser tratadas com qualquer farmacêutico conhecido. Elas podem, é claro, ser facilmente mortas com prata coloidal, que é exatamente a razão da FDA e os reguladores de saúde terem atacado violentamente as empresas de prata coloidal por todos estes anos: eles não podem deixar o público ter em suas mãos antibióticos naturais que realmente funcionam. Isso colocaria por terra todo o propósito de fazer todo mundo doente em primeiro lugar.



Na verdade, essas cepas de super-bactérias E. coli podem ser muito facilmente tratadas com uma combinação de antibióticos naturais de plantas como o alho, gengibre, cebola e ervas medicinais. Além disto, pro-bióticos podem ajudar a equilibrar a flora do trato digestivo e "expulsar" qualquer bactéria mortal que aparecer. Um sistema imunitário saudável e o bom funcionamento do trato digestivo podem combater uma infecção pela super-bactéria E. coli, mas isso é outro facto que a comunidade médica não quer que se saiba. Não podemos esquecer também da importância da Vitamina D em manter o sistema imunitário funcional. Eles preferem muito mais que você continue a ser uma vítima indefesa deitada no hospital, esperando para morrer, sem opções disponíveis além dos perigosos "remédios" da indústria farmacêutica. É isto que é a "medicina moderna". Eles causam os problemas que eles pretendem tratar, e então não vão nem sequer tratá-lo com qualquer coisa que poderia realmente curá-lo.



Quase todas as mortes agora atribuídas a este surto de E.coli poderiam ter sido evitadas rápida e facilmente. Estas são as mortes da ignorância. Mas também são as mortes de uma nova era de armas biológicas baseadas em alimentos desencadeadas por um grupo de cientistas malucos, ou por alguma uma instituição seguindo uma agenda específica que declarou guerra contra a população humana.







Atualizações Sobre este Surto de E.Coli



• 22 mortes até agora já foram relatadas, sendo que 2.153 pessoas já adoeceram e possivelmente estão enfrentando falência renal.



• O Ministério da Agricultura da Alemanha anunciou que mesmo sabendo que a origem do surto é uma fazenda alemã de alimentos orgânicos, eles ainda não retiraram as advertências para que as pessoas evitem comer tomate e alface. Em outras palavras, manter o povo com medo! Isto sem falar que agora ficou claro que o alvo desta armação são as fazendas de alimentos orgánicos. Será que veremos muito em breve a Monsanto anunciar que criou sementes de vegetais imunes à esta bactéria? ;)



• "A variante alemã da E. coli, conhecida como O104, é uma híbrida das cepas que podem causar diarreia sanguinolenta e danos nos rins chamada síndrome hemolítico-urêmica", relatou o Jornal The Independent.



• Um total de dez nações europeias registou surtos da cepa de E. coli, principalmente por pessoas que haviam visitado o norte da Alemanha.



• Esta história é de um jornal alemão, e que sugere que o surto de E. coli pode ter sido um ataque terrorista. Sim, um ataque terrorista pelas companhias farmacêuticas em cima de pessoas inocentes, como de costume...



Fontes:

- Natural News: Forensic evidence emerges that European e.coli superbug was bioengineered to produce human fatalities



- Agência de Proteção de Saúde do Reino Unido: Extended-Spectrum Beta-Lactamases (ESBLs)



- The Guardian: The reason why this deadly E coli makes doctors shudder



- G1: Superbactéria pode ter saído de fazenda de alimentos na Alemanha



- The Independent: German beansprouts to blame as E coli death toll reaches 22



- Aerzte Zeitung: EHEC und das RKI - Behörde in der Kritik

- Wikileaks Brasil: EUA força França e Espanha a aceitar transgênicos

ninfa

Lia Ices - Daphne from Ravenhouse LTD. on Vimeo.

sábado, 11 de junho de 2011

#612) NETWORK (1976)

1976

A queda anunciadade Passos Coelho
por JOÃO LOPES, CRÍTICOHoje


Na noite de 5 de Junho, no final da declaração de derrota de José Sócrates, ouviu-se uma voz perguntar como ele encarava a perspectiva de ser alvo de... novos processos judiciais! Na prolongada decomposição televisiva da imagem de Sócrates, tratava-se apenas do milionésimo gesto de agressão ad hominem. Mas era, sobretudo, mais um sintoma da substituição do jornalismo pela fulanização obscena, o insulto velado e a insinuação torpe.

A meu ver, esta miséria mediática há muito justifica uma rigorosa demarcação da maioria da classe jornalística que, não tenho dúvidas sobre isso, não se sente cúmplice deste tipo de "valores". Mais do que isso: julgo que é tempo de a classe política, como primeira entidade visada, assumir perante os eleitores uma inequívoca condenação de tal estado de coisas.

Infelizmente, durante o consulado de José Sócrates, essa mesma classe política lidou com tudo isso através de um quase generalizado silêncio (reforçando a indiferença que já manifestara quando os mesmos métodos foram utilizados contra Pedro Santana Lopes). O PS, tendo o seu líder como principal objecto de difamação, aceitou a situação como um mal necessário. As demais forças políticas favoreceram o pior dos ci- nismos políticos, tolerando os ataques contra os "outros" e excluindo-se da questão vital, política por excelência, da sanidade do espaço social.

Nos últimos anos, tentar reflectir sobre estes problemas teve como consequência quase única ser rotulado de perigoso "socratista". Resultado? A continuada ocultação da questão de fundo: o esvaziamento de alguns dos mais básicos princípios democráticos através da transformação do espaço jornalístico (e, em particular, da televisão) num permanente "tribunal popular" que escolhe e degrada os seus réus.

Aparentemente, a classe política ainda não compreendeu que há cada vez mais linguagens televisivas que apenas procuram o conflito pelo conflito. Daí que, por vezes, essas linguagens pareçam colocar as televisões no espaço político da oposição. Não que tal possibilidade seja ilegítima. Julgo mesmo que seria mais salutar do que a agitação mediática em que passámos a viver: tudo passou a ser pretexto para sugerir um clima de dúvida, perturbação ou violência. Na noite eleitoral, a mulher de Pedro Passos Coelho, literalmente esmagada por uma bolha de repórteres, foi mesmo "solicitada" a comentar o que ia mudar na vida do marido... Num contexto assim, qualquer líder político não passa de uma figura a prazo, protagonizando, incauto, o telefilme da sua própria queda.

Dir-se-ia que cumprimos a tragédia anunciada no filme Net-work, de Sidney Lumet. Aí, um comunicador de televisão (Peter Finch), desesperado com a evolução do seu próprio meio, proclamava: "Todos os seres humanos estão a tornar-se humanóides. Em todo o mundo, não apenas na América. Nós só estamos a ir mais depressa porque somos o país mais avançado." Foi em 1976.

As sociedades e a importâncias dos intelectuais

«Enquanto nós, humanos, continuarmos a acreditar que esperança não é uma palavra vã, os intelectuais manter-se-ão úteis em todas as sociedades
Ramin Jahanbegloo

"Há duas maneiras de ver o termo: intelectual visto como snob, ou intelectual como alguém que pensa. No passado, o primeiro intelectual público foi Zola. "J'accuse" foi um texto que se tornou célebre justamente por ser uma tomada de posição ...pública sobre o caso Dreyfus em que um francês estava preso e condenado por fortes razões anti-semitas. Zola assumiu uma posição nesse texto que desencadeou imensas adesões posteriormente Esse é o momento inicial do escritor ou artista que se torna o intelectual público dentro da dicotomia que vigorava - trabalhador manual/ trabalhador intelectual. Essa figura desapareceu. Não hoje há ninguém que tenha hoje um estatuto semelhante. Em Portugal alguns aproximam-se, como Eduardo Lourenço e Boaventura. Mas não têm o impacto que Sartre tinha em França e lá não há ninguém que se aproxime nem de perto. Daí que o termo tenha perdido o seu sentido original e mesmo a sua função e tenha passado a ter uma conotação negativa: snob, convencido, arrogante, vaidoso, etc. A verdade é que alguns são-no. Mas não me parece que daqui se possa tirar a conclusão que são todos inúteis e que as ideias não são importantes. Pelo contrário. A actual situação foi definida pela escola de Chicago e pelos os discípulos do mestre Milton Friedman, professor de economia cujas ideias são fundamentalmente as da liberalização dos mercados do mundo. Foi um intelectual? Não parece é porque um economista não corresponde à ideia feita. Mas lá que teve influencia teve. Fukuyama será? Mas o intelectual na sua acepção original era uma espécie de depositário de uma consciência crítica colectiva e essa figura é que foi perdendo peso e capacidade de ser ouvido como figura de referência, defensor de valores, capaz de problematizar problemas da sociedade justamente para além da política de curto prazo e da economia de largo lucro. Na minha opinião faz falta gente assim. Precisamos de gente assim. Uma frase não é suficiente porque nunca se explica a si própria bem, nisso SA tem razão. Um dos últimos intelectuais públicos em França Pierre Bourdieu dizia que não ia à televisão porque se não lhe davam pelo menos 5 minutos não conseguia explicar nem sequer uma ideia. Quantos é que tem direito hoje a falar 5 minutos sem serem interrompidos por perguntas muitas vezes estúpidas ou reveladoras de incompreensão? É preciso ler livros inteiros o que dá uma trabalheira mas, para mim, confesso, é um prazer. Quando deixa de ser um prazer para-se. Um dos direitos dos leitores é pousar o livro que estão a ler e começar outro."
António Pinho Vargas

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Leonard Cohen - Take This Waltz



Now in Vienna there's ten pretty women
There's a shoulder where Death comes to cry
There's a lobby with nine hundred windows
There's a tree where the doves go to die
There's a piece that was torn from the morning
And it hangs in the Gallery of Frost
Ay, Ay, Ay, Ay
Take this waltz, take this waltz
Take this waltz with the clamp on its jaws

Oh I want you, I want you, I want you
On a chair with a dead magazine
In the cave at the tip of the lily
In some hallways where love's never been
On a bed where the moon has been sweating
In a cry filled with footsteps and sand
Ay, Ay, Ay, Ay
Take this waltz, take this waltz
Take its broken waist in your hand

This waltz, this waltz, this waltz, this waltz
With its very own breath of brandy and Death
Dragging its tail in the sea

There's a concert hall in Vienna
Where your mouth had a thousand reviews
There's a bar where the boys have stopped talking
They've been sentenced to death by the blues
Ah, but who is it climbs to your picture
With a garland of freshly cut tears?
Ay, Ay, Ay, Ay
Take this waltz, take this waltz
Take this waltz it's been dying for years

There's an attic where children are playing
Where I've got to lie down with you soon
In a dream of Hungarian lanterns
In the mist of some sweet afternoon
And I'll see what you've chained to your sorrow
All your sheep and your lilies of snow
Ay, Ay, Ay, Ay
Take this waltz, take this waltz
With its "I'll never forget you, you know!"

This waltz, this waltz, this waltz, this waltz ...

And I'll dance with you in Vienna
I'll be wearing a river's disguise
The hyacinth wild on my shoulder,
My mouth on the dew of your thighs
And I'll bury my soul in a scrapbook,
With the photographs there, and the moths
And I'll yield to the flood of your beauty
My cheap violin and my cross
And you'll carry me down on your dancing
To the pools that you lift on your wrist
Oh my love, Oh my love
Take this waltz, take this waltz
It's yours now. It's all that there is.

Johann Sebastian Bach "MEIN FREUND IST MEIN" (dalla Cantata BWV 140)

sábado, 4 de junho de 2011

Como pássaros feridos

Como pássaros feridos vogamos
Entre os destroços dum mundo de temporais,
Somos restos apanhados nos escolhos
Da maré de mares imemoriais.
Somos capitães de navios sem vela nem proa,
Sonâmbulos galgando precipícios,
Mordemos nos nossos corpos desmembrados
Os nervos cravados nos nossos vícios.
Somos o creme dos cafés cheirando a azeite,
A nata do leite derramado,
Azedamos pensamentos em tempo estreito
Dos papéis de mortalha sem tabaco.
Somos feitores de quintas-feiras sem manhãs,
Submersos em abraços fraternais,
Poetas de ceroulas sem retratos,
Convidados de ceias sem cardeais.
Somos como pássaros enlouquecidos,
A cada descoberta da alvorada,
Escondendo-nos de olhos e ouvidos
Para que não se acabe a noite engalanada.
E na janela indiscreta dos poemas
Que escrevemos sem o pudor de verdes anos,
Voamos sobre ninhos de cucos normalizados,
Pássaros, poetas, loucos, mas nunca castrados.


Noélia Santa Rosa

http://noelsantarosa.blogspot.com/

sexta-feira, 3 de junho de 2011

fiori e funghi

AEDH DESEJA OS TECIDOS DOS CÉUS

Fossem meus os tecidos bordados dos céus,
Ornamentados com luz dourada e prateada,
Os azuis e negros e pálidos tecidos
Da noite, da luz e da meia-luz,
Os estenderia sob os teus pés.
Mas eu, sendo pobre, tenho apenas os meus sonhos.
Eu estendi meus sonhos sob os teus pés
Caminha suavemente, pois caminhas sobre meus sonhos
.

William Butler Yeats

Cara Maria,

Estás indecisa, eu sei. Percebo que te faltam razões para o entusiasmo que a tua idade merece. Lembro-me que quando eu tinha a tua idade já estava desactualizada aquela frase do Willy Brandt em que ele diz que “Quem não é comunista aos 20 não tem coração, e quem não é social-democrata aos 40 não tem cabeça”. O comunismo já se tinha revelado em toda a sua podridão, aquilo nada tinha a ver connosco. Mas ainda assim tínhamos direito às nossas utopias, ainda assim acreditávamos que o mundo que a nossa geração se encarregaria de construir seria bem melhor do que aquele que herdávamos. No meu caso, o meu cantinho de utopia tinha a ver com um mundo mais desenvolvido. Parecia-me razoável que no século XXI houvesse menos gente a morrer de fome, menos pais a ver os filhos condenados a repetir a vida de miséria que tinha sido a deles. Ainda acredito, mas é fascinante como tudo tem evoluído. Sou menos utópico, mais pragmático e concreto. A coisa avança, é certo, mas muito menos do que eu tinha direito a ambicionar. Mas aquilo que mais me aflige não é que tenhas ambições ou ideias diferentes das minhas. Bem estranho seria se na tua geração pensassem apenas como na minha. O que me aflige é outra coisa. É a sensação que não tiveste direito às tuas utopias. A sensação que te obrigamos a ser pragmática antes do teu tempo, a assumir nos teus ombros o peso das grandes decisões antes mesmo de poderes testar a tua criatividade e dar asas à tua energia.



Mas olha Maria, partilho contigo um segredo. São muito mais fáceis as utopias quando vêm desoneradas, livres de responsabilidades de maior. Não devem ser subestimadas quando aparecem desta maneira, pois não são menos potentes por isso. Mas são mais valiosas aquelas que nos colocam à prova, as que nos obrigam ao confronto imediato com os duros factos da vida. Tinhas direito às outras, às utopias belas e livres de encargos, mas o que te saiu na rifa não foi isso. Tiveste de te adaptar à expectativa do embate frontal, do confronto sem espaço de recuo ou margem de manobra, em que o teu mundo melhor quase que desaparece porque se sentam em cima dele os encargos do presente. Não vale a pena dizer-te que esta é que foi a regra ao longo da história e que em todas as geografias apenas excepcionalmente foi de outra maneira. Mesmo hoje é assim em quase todo o lado. Sabes isso, mas tinhas direito a outra coisa.

E agora?

Bem, agora temos estas eleições a 5 de Junho, e era sobre isso que te queria escrever.



Como sabes, não sou neutro nesta contenda. Há seis anos que estou no Governo, e tenho muito orgulho naquilo que pudemos fazer em muitos domínios. Respondo com alegria e convicção por aquilo que o MNE tem sido ao longo destes anos: demos continuidade e fizemos sobressair aquilo que a nossa política externa tem de melhor. Mas não sou clubista, e nunca me acusaram de ser faccioso ou de perder as faculdades de raciocínio em matéria política. Cometemos alguns erros, claro que sim, foram seis anos. Mas foram seis anos em que enfrentámos ventos extremamente adversos e se olharmos para aquilo que aconteceu entre 2002 e 2005, quando as circunstâncias eram bem mais fáceis, acho que temos razões muito fundamentadas para duvidar que a aliança PSD-CDS teria feito melhor.

Mas voltemos à questão.



Votar ou não votar. Disseste-me no outro dia que vários amigos teus se recusam a votar, porque acham que através da abstenção, ou talvez do voto em branco, chamarão a atenção dos partidos para a necessidade de se reinventarem. Puro engano, permita-me que te diga deste modo taxativo. Quem não vota não conta, e os votos em branco também não contam. É para esse lado que os partidos dormem melhor. A nossa lei eleitoral desvaloriza completamente o voto em branco, não o distinguindo, para qualquer efeito prático, da abstenção ou do voto nulo. Podes dizer que a lei deveria de ser corrigida a esse respeito, e eu até posso concordar contigo (aliás, concordo mesmo) mas o facto é que no domingo vamos votar com a lei que existe. Portanto, minha cara Maria, acho que deves dizer aos teus amigos para não desperdiçarem o seu voto no domingo.



A governação destes próximos anos depende de uma ampla base de apoio. Acho que está aqui a chave para o nosso futuro. Há diferentes momentos na vida de um país. Nos momentos difíceis, nos momentos que exigem transformações profundas e de grande alcance, é fundamental avançar com o maior grau possível de consenso. Em momentos menos decisivos (em momentos de “política normal”), o combate eleitoral pode dar-se ao luxo de ser menos inclusivo porque já existe uma base de consenso que forma o sustentáculo da governação. Neste caso temos de estar preocupados quando vemos que o combate eleitoral parece ignorar por completo a natureza dos desafios que temos pela frente. Ao longo de décadas o nosso sistema político-partidário tem revelado pouca capacidade para escutar, compreender e liderar o processo de transformação do país. São os partidos que temos, e é também a comunicação social que temos. Agora, em minha opinião, uma questão fundamental para o eleitor é esta: como é que se produz, a partir destas eleições, uma base de consenso alargado? PS e PSD representam qualquer coisa como 30-35% do eleitorado cada; desde logo, isto significa que ambos devem pertencer à tal base alargada de apoio – há múltiplas fórmulas possíveis para isso, não vale a pena agora especular sobre se devem ambos estar no Governo ou se algum outro mecanismo é preferível. Ora, atendendo a que o PSD está ferozmente a lutar por afastar o PS de qualquer base de entendimento, creio sinceramente que deve sofrer uma penalização por isso. Já quanto ao CDS verificamos uma posição mais subtil mas também mais oportunista: qualquer resultado é bom desde que o CDS vá para o Governo. Como não é essa a questão central, também não vejo que o voto que se preocupa em contribuir para a governabilidade do país deva ser dirigido ao CDS. O PS, por outro lado – em parte pela difícil experiência de governar em minoria num momento transformativo do país – tem plena consciência desta realidade. Esta razão – o problema da governabilidade do país – parece-me por si só suficiente para colocares seriamente a possibilidade de votar no PS.



A estratégia do PSD é exclusivamente anti-Sócrates e anti-PS, e funciona a vários níveis. No nível mais primário é uma pura táctica eleitoral. O PS está no poder há seis anos, Sócrates é uma figura polarizadora (mas repara que isso significa que ele tem também muitos admiradores) e o PSD calculou que podia maximizar os seus votos personalizando a campanha. É tremendamente redutor, e além disso mostra pouca confiança nos seus próprios argumentos. Em alguns casos é mesmo doentio – viste na televisão a Manuela Ferreira Leite a dizer que nem estava interessada no Passos Coelho, o que ela queria era tirar de lá o Sócrates? Até tive pena do Passos Coelho, coitado, pôs-se logo a consultar o telemóvel para ver se tinha alguma mensagem. Não é que ele não merecesse depois das rasteiras que ele pregou à MFL em 2009 quando era ela a líder do partido, mas enfim, foi demasiado cru e ele percebeu que assim não vai lá. Mas para além do ódio destilado e do chico-espertismo da táctica eleitoral, o PSD tem uma outra lógica, que recusa aquilo que eu dizia há pouco sobre a criação de uma base de consenso alargado. O que PPC pretende é uma maioria com o CDS que lhe permita, à socapa do acordo com a troika, adoptar um programa de liberalização radical, e portanto não lhe convém essa tal base de apoio mais alargada. É um erro grave, porque em vez de atenuar vai agravar a conflitualidade social, e dentro de um ano ou dois tem tanta gente na rua que o Governo cai novamente e mostramos aos nossos credores que somos incapazes de nos entendermos.



Disseste-me também que alguns dos teus amigos vão votar no Bloco, mas que não conheces ninguém a pensar votar no PC. Olha, quanto ao PC, não me surpreende, isso já não tem a ver contigo nem com a tua geração. Já no caso do Bloco acho que tens razão em sentires que não faz sentido repetir o teu voto de 2009. Essas eleições eram outras, havia outras matérias em causa, e tu tinhas a esperança de que o Bloco iria evoluir, que não seria para sempre apenas um partido do contra, confortavelmente longe de qualquer responsabilidade governativa. Na realidade o Bloco não consegue ser outra coisa senão um partido de protesto, e toda a gente percebe que não é disso que o país precisa neste momento. Aliás eles próprios também perceberam mas foi só nestes últimos meses, e isso vê-se quando olhas para as “propostas” que eles apresentam, coisas feitas em cima do joelho em torno de slogans simplistas e desactualizados. “Renegoceie-se a dívida!” exclamam eles. Pois olha, também eu gosto da Alice no País das Maravilhas, mas daí a convidar o Lewis Carrol para fazer um programa de governo… Será que não entendem que a reestruturação da dívida teria consequências brutais sobre o custo do dinheiro para todos nós? Que o crédito à habitação e ao consumo passaria a ser muito mais caro? Que as empresas teriam muito maior dificuldade em investir e que o desemprego aumentaria necessariamente? A resposta pode ser benévola ou malévola. A benévola consiste simplesmente em dizer que isto é só uma táctica eleitoral com que eles pensam granjear uns votos, é um parasitismo eleitoral em relação a pessoas que se sentem num beco sem saída, com o BE a funcionar à moda da IURD, proclamando que têm a salvação. A resposta malévola é mais complicada, tem a ver com a ideia de que quanto pior melhor, quanto mais miséria houver mais ela pode ser mobilizada … Francamente não sei qual é a resposta correcta. O Bloco é uma grande misturada e o mais provável é que seja um bocadinho de tudo – é por isso aliás que eles têm dificuldade em passar do registo do protesto para o das propostas sérias. De todas as formas concordo contigo, o Bloco hoje nada tem a contribuir para a governabilidade do país. Tu achas que no futuro ainda pode vir a ter. Pela minha parte não sei, desconfio que não, mas de qualquer dos modos ambos sabemos que nestas eleições o Bloco vai perder muitos votos, e que não terão nem o teu nem o meu.



Ora em que é que ficamos Maria? Gostarias de votar entusiasmada e não vês como, não é? Percebo, mas acho que o mais importante neste momento é darmos a nós próprios, ao País, espaço para respirar e para voltar a poder construir a utopia de cada um, para que possas ter direito às tuas utopias, para que possas sentir o entusiasmo que te faz falta neste momento. E isso significa cada um de nós assumirmos a nossa pequena parte de responsabilidade na governabilidade do país. É por isso que no domingo eu voto no PS. Por aquilo que temos vindo a conversar ao longo dos tempos estou convencido que vai ser esse o teu voto também.

Um grande beijo,

João C.

The Man I love (with lyrics) / Public Enemies soundtrack

PINA BAUSCH - The Man I love (Gershwin)

***

A Árvore da Vida
The story centers around a family with three boys in the 1950s. The eldest son witnesses the loss of innocence.


http://www.imdb.com/title/tt0478304/

"O drama das lutas terrenas difíceis: a dor, o sofrimento provocados pela tirania das relações humanas. O enlevo, a protecção materna que estende a sua “asa de anjo” sobre os filhos adorados. A luta paterna pelo ensino de um estado de felicidade materialista, de acordo com a sua maneira de pensar, em desacordo com a vontade dos filhos e da companheira de existência. A perturbação do espírito desencarnado, a eraticidade deste e a sua procura de amor, de fé. O encontro da alma sofrida com todos os antigos companheiros de caminhada. O perdão, a bênção do amor divino estendida a todos os que permaneciam no umbral e finalmente a caminhada para Deus."


"Ninguém vai ver este filme e sai de lá relaxado. A história é pesada. Tem de se estar atento aos detalhes, não se pode conversar com a companhia porque se perde logo algo. Tem de se ler muito entre. Gostei muito! Tem imenso ...efeitos metafóricos. Recomendo. Além disso, dá horas de conversa depois...É verdade que uma sala moderna é muito melhor e de preferência sem gente a mascar pipocas à volta. Só vendo... recomendado a quem já passou por alguns apertos. Quem passa pela vida suavemente não o entende..."

"Árvore da Vida é um filme de época em torno de três rapazes na década de 1950. O filho mais velho (Hunter SAG nenhum McCracken) de dois personagens (Brad Pitt e Jessica Chastain) testemunha a perda da inocência.

Nós acompanhamos a evolução de Jack, um menino de onze anos de idade no Centro-Oeste, que é um dos três irmãos. Na primeira, o mundo parece maravilhoso para a criança. Ele vê tudo que sua mãe faz, com os olhos da sua alma. Ela representa o caminho do amor e da misericórdia, enquanto o pai tenta ensinar ao filho os caminhos do mundo, de se colocar em primeiro lugar. Cada pai tenta influenciar Jack, que deve conciliar as suas reivindicações com o outro. A imagem escurece como ele tem seus primeiros vislumbres de sofrimento, doença e morte. O mundo, uma vez que uma coisa de glória, se torna um labirinto.

Framing esta história é a vida de adulto Jack (Sean Penn), uma alma perdida em um mundo moderno, buscando descobrir em meio a cenas de mudança de tempo que não muda: o plano eterno de que somos uma parte. Quando ele vê tudo o que tem ido para a preparação do nosso mundo, cada coisa que parece um milagre precioso e incomparável. Jack, com seu novo entendimento, é capaz de perdoar seu pai e dar seus primeiros passos no caminho da vida. A partir desta história é que de um adulto Jack, uma alma perdida em um mundo moderno,

A história termina com esperança, reconhecendo a beleza ea alegria em todas as coisas, no cotidiano e, sobretudo, na família - nossa primeira escola - o único lugar que a maioria de nós aprende a verdade sobre o mundo ea nós mesmos, ou descobrir vida lição mais importante, do amor desinteressado."

http://www.imdb.com/title/tt0478304/synopsis

"Assim, hotfoot de rastreio um 'avant-première' em Niort, Escrevo-te ó Teófilo. A primeira coisa a dizer sobre "The Tree of Life" é que é essencial VISUALIZAÇÃO para quem acredita que o cinema é uma grande arte. Primeira vez que ouvi sobre esse projeto no início dos anos 80, quando o mundo do cinema foi inundado com os boatos de que Malick teve um projeto que foi 'Cosmic também cósmica mesmo para Hollywood (John Sayles). E, sendo um fã número um do realismo mágico Malick, tenho sido metaforicamente prendendo a respiração desde então.

Normalmente, na descrição de um filme diz que esta é a história de ... da da da da. Mas este filme não é uma história qualquer, mas no seu sentido mais literal da palavra. É uma impressão ... uma impressão de uma infância que se torna, através da poesia Malick, uma impressão da sua própria infância ... de ser táctil, de sentir o amor dos pais, de experimentar a chegada de um irmão, de aprender a andar ... de mil coisas que nós tomamos para concedido, mas são maravilhosos e nos dão forma mais do que podemos imaginar. É de longe o mais brilhante evocação da infância rural que, tanto quanto me lembro, o cinema nos deu.

Este é um filme do gesto e do movimento, da felicidade e da insegurança, de aprender a amar e aprender a temer. É diferente de qualquer filme comercial que eu já vi .... é como se Stan Brakhage tinha sido dado um orçamento de US $ 100 milhões. O problema é que Malick pode ter queimado a sua chance, de uma maneira estranha, por ser muito intransigente. O público de cinema, indo, na minha experiência, encontrar abstração em filmes difíceis. Este é o filme mais abstrato a maioria deles provavelmente já viu ... mas é maravilhoso e comovente e visualmente deslumbrante. Portanto, a questão é: será que ficar com ela. Com imensa tristeza, eu tenho que dizer que tenho as minhas dúvidas.

A muito a história do universo "alardeada seqüência é impressionante e é como uma edição poética de todas as imagens mais impressionantes de documentários de ciência. Acrescenta ainda mais seriedade a um filme que é tão importante quanto filosoficamente é visualmente impressionante. Douglas Trumbull é dado algum crédito como um consultor de efeitos especiais e muitos poderiam pensar imediatamente da comparação desta seqüência com o clímax 'Stargate de 2001: Uma Odisséia no Espaço.

O peso do filme filosófico / metafísico baseia-se, em certa medida, na sua grande espiritualidade profundamente enraizada. É claro que este aspecto tem sido lá desde o início com Malick, mas aqui é muito mais up-front. Os gráficos filme os caminhos de uma família de personagens. Na linha da mãe abertura de diálogo, ela conta como "As freiras disseram-nos que há duas formas ao longo da vida, o caminho da Natureza e do caminho da graça." No filme, os personagens mostram o quanto a diferença entre esses dois caminhos influencia a personalidade dos personagens e as vidas que levam.

Devido a isso, é também um filme profundamente religioso, mas sem traço de piedade ou sentimentalismo. E se, como eu, a religião não é sua coisa, não se preocupe, os filmes maravilhas não exigem a crença de se revelar.

Resta dizer algumas palavras sobre a abordagem estilística Malick. Todos os seus filmes são incrivelmente rico visualmente, "A Árvore da Vida 'não é excepção. Mas mais importante ainda do que isso, aqui, é o estilo mágico que ele monumentalizado nas duas seções 'abstract' do 'Novo Mundo' - o caso de amor entre o Capitão Smith e Pocahontas ea incrível 20 minutos finais do filme, que abrange a sua morte . É esta fusão de imagens significativas magnífico e montagem musical que eleva o seu trabalho a níveis pouco concebida pela maioria dos cineastas.

'A Árvore da Vida', para todas as suas maravilhas, está longe de ser perfeito como parece novamente que não gostam de Malick, para o diálogo tornou-se um espinho no seu lado, como foi para "Days of Heaven 'e nós temos um excesso de embaraçosa pausa como personagens sem palavras se confrontam. Não é a obra-prima incomparável para desafiar 'Cidadão Kane' que eu estava secretamente esperando, mas é maravilhoso e comovente e inesquecível, uma obra impressionante de cinema que dá a impressão de ser imensamente mais significativa do que parece à primeira vista .. . necessita apenas de colocar todas as peças ... não no sentido de narrativa, pois não há mal nenhum narrativa, mas conectando-se Malick, quase literalmente, a visão universal, com as imagens da infância que ele apresenta.

Em suma, este é um desses filmes, como 'Ano Passado em Marienbad ", onde é mais importante para que nossa experiência psique a incrível riqueza de emoções do filme, do que tentar compreendê-lo intelectualmente - a primeira exibição, em qualquer taxa! (E estou certo de que Malick concordariam sobre a experiência versus enigma compreensão.)"


http://musica.sapo.pt/album/6787981

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Superbrain Yoga ® é uma técnica simples e eficaz para energizar e recarregar o cérebro. É baseado nos princípios da energia sutil e acupuntura auricular. Esta poderosa técnica é explicada no último livro do Mestre Choa Kok Sui Superbrain Yoga ®.

Estudos-piloto sobre os efeitos da Superbrain Yoga ® em crianças de escola incluir crianças com deficiência, tais como ADHD / ADD atrasos, desenvolvimento cognitivo, síndrome de Down e dificuldades de aprendizagem específicas. As crianças estudadas apresentaram aumento significativo no desempenho acadêmico e comportamental, a maior participação da classe e melhores habilidades sociais. Em um estudo, o resultado de um eletroencefalograma mostrou maior amplitude na região parieto-occipital do cérebro após o Yoga Superbrain ®. Isso indica o aumento da atividade elétrica do cérebro após o exercício. Mais estudos sobre os efeitos da Superbrain Yoga ® estão sendo conduzidas.
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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Japinha cantando

Le Mépris (Jean-Luc Godard, 1963) - Part 11



Jean-Luc Godard's subversive foray into commercial filmmaking is a star-studded Cinemascope epic. Contempt (Le Mépris) stars Michel Piccoli as a screenwriter torn between the demands of a proud European director (played by legendary director Fritz Lang), a crude and arrogant American producer (Jack Palance), and his disillusioned wife, Camille (Brigitte Bardot), as he attempts to doctor the script for a new film version of The Odyssey.